Texto com informações da Psicóloga do HIFA, Nathália Abreu
Tornar-se pai não é instintivo, é um aprendizado contínuo, que é somado as experiências vividas com os pais durante a infância.
Tornar-se pai é um processo que tem início antes mesmo do nascimento do bebê, envolve o desejo de ter um filho e o imaginário sobre como este papel deve ser desempenhado.
Tornar-se pai é uma construção acompanhada de alterações que reestruturam a vida de uma forma irreversível, trazendo mudanças na rotina cotidiana. Alguns quando submetidos a tal transformação a percebem como situação geradora de estresse, devido as exigências decorrentes da reorganização individual, conjugal, profissional e familiar, sem contar as demandas que se multiplicam pelo cuidado que deve ser direcionado ao bebê. Outros, no entanto, acolhem essas mudanças como oportunidade de crescimento e amadurecimento. Mas tudo bem, cada indivíduo terá uma percepção diferente do período de transição entre as etapas da vida. E cada percepção e experiência é mágica, acredite!
São consideradas fases de transição para a parentalidade: a gestação, o parto e pós-parto. Estes são momentos preciosos onde o vínculo afetivo entre pai e bebê é construído. A figura paterna também estabelece o vínculo entre mãe e o bebê. O apoio do pai e a presença durante a gestação e nos primeiros meses de vida do bebê é primordial para seu desenvolvimento psíquico.
Ao considerarmos as mudanças atuais na organização familiar, a figura paterna deve ocupar uma posição ativa e participativa. Na organização familiar cada membro tem seu papel que ao ser desempenhado colabora com a formação de um ambiente harmonioso e equilibrado. O resultado? O desenvolvimento saudável do bebê.
Aos papais um recadinho de homenagem a vocês:
O pai renasce ao ver o filho nascer, se emociona ao se dar conta que uma vida cabe na palma da sua mão e não mede esforços para ver seu pequeno crescer e conquistar o mundo!
Feliz Dia dos Pais!