Não é por acaso que um mês inteiro é dedicado à importância do aleitamento materno. Diferente do que vemos nas telinhas, a maternidade, e em especial a amamentação, vai muito além dos contos de fadas. Esse momento possui mais desafios do que podemos imaginar.
Segundo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde, somente 38,6% dos bebês brasileiros se alimentam exclusivamente com leite da mãe nos primeiros cinco meses de vida. A taxa é considerada abaixo do ideal, já que o indicado é que o leite materno seja a única fonte de alimento até os seis meses e mantido na dieta nos dois primeiros anos após o nascimento.
Quando o bebê recebe o leite, diminui os riscos de infecções respiratórias e de doenças crônicas, e, a longo prazo, de doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. No entanto, muitas mães têm encontrado dificuldades para amamentar. As principais queixas são: demora para o leite descer, dores, a boca do bebê não encaixa direito ou não tem força para sugar o bico, entre outros.
Nesse momento, o apoio é fundamental. No HIFA, por exemplo, os profissionais são preparados para estimular a primeira mamada após o parto, assim como para orientar a mãe sobre técnicas, posições e práticas que tornem a experiência mais prazerosa para ela e seu filho.
Para quem opta em ter doula pós-parto, essa profissional pode ajudar bastante nos primeiros contatos com a criança, além de ensinar meios para que as mães possam vencer os medos da amamentação.
E não para por aí. A família, seja a vovó, o marido, familiares e amigos em geral, tem um papel indispensável. Ao se sentir apoiada, a mulher tem menos chances de desenvolver quadros de estresse. Quando ela está confiante, a produção dos hormônios e da descida do leite são estimulados.
Mas, se mesmo após ter acesso a todas as orientações e técnicas, não conseguir amamentar, tudo bem. O importante é dar opções e caminhos para a mãe, além de suporte, para ajudá-la a encontrar o melhor jeito de alimentar o seu bebê.
Vamos juntos "Empoderar mães e pais, favorecer a Amamentação: hoje e para o futuro!". Só assim, com o alimento que vale ouro, vamos ter mais saúde para a mamãe e o bebê.