A prática da higienização das mãos é tão importante que foi adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma bandeira de combate à infecção hospitalar. Neste Dia Mundial de Higiene das Mãos, lembrado em 5 de maio.Com base nisso, dentro dos Hospitais e unidades de saúde, não é raro visualizar orientações sobre a higienização e lavagem das mãos. No entanto, segundo a enfermeira especialista em controle de infecção hospitalar do Hospital Uopeccan, Marisa Cristina Preifz de Carvalho, é importante levar estas orientações para a prática. “Com as mãos limpas, todo mundo fica mais seguro. No Hospital, isso se aplica para acompanhantes, pacientes e, principalmente, para colaboradores”, comenta. A higienização das mãos pode ser feita de duas maneiras: com água e sabão ou com solução alcóolica. Quando a higienização é feita com água e sabão, a OMS orienta que o processo dure entre 40 e 60 segundos e que o indivíduo molhe as mãos e os pulsos com água. Depois, passe o sabão até cobrir toda a superfície e esfregue cada palma sobre o dorso da outra mão, entre os dedos e, por fim, as palmas. Então, deixe as mãos ensaboadas durante 15 segundos e enxague com bastante água corrente.
No caso da solução alcoólica, a recomendação é que o processo dure entre 20 e 30 segundos e que seja colocada uma quantidade de álcool em gel na palma das mãos (suficiente para atingir todas as superfícies) e o indivíduo esfregue bem o dorso, a palma, os dedos, o vão dos dedos e os polegares. Também é preciso se atentar às pontas dos dedos e as unhas. Se atentando a esses detalhes, as mãos deixarão de ser uma porta de entrada de doenças para assumirem o papel de verdadeiras barreiras de vírus e bactérias.Durante ambos os processos, no entanto, é preciso se atentar a outro fator bem importante: pulseiras, alianças, anéis e demais adornos devem ser retirados. Esses objetos costumam acumular microorganismos e, por isso, é necessário higienizá-los separadamente.
Fonte
Maycon Corazza
CGN