HFA realiza oficina sobre assistência ao parto

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O Hospital Francisco de Assis (HFA) continua investindo em qualificação. Nos últimos dias 20 e 21, a instituição recebeu a visita do médico obstetra Edson Borges de Souza e da enfermeira obstetra Izabela Iglesias Viana, que atuam no Hospital Sofia Feldman, localizado em Belo Horizonte (MG). A maternidade é referência no Brasil em assistência humanizada.
 
Os profissionais vieram compartilhar experiências na “Oficina de Boas Práticas na Assistência ao Parto”. Toda a rotina diária da clínica obstétrica e a assistência do enfermeiro na cena do parto também foram acompanhadas pela equipe de plantão, desde a passagem do plantão médico, a recepção e acolhimento das gestantes no pronto socorro obstétrico, a assistência no pré-parto e pós-parto, as intervenções cirúrgicas de cesarianas e a rotina médica-assistencial de internação.
 
O evento foi realizado com o objetivo de discutir a qualidade da assistência ao parto, na tentativa de evitar a ocorrência de preconceito contra o tema entre profissionais da área, segundo Edson. “Estudos científicos têm mostrado que a assistência ao parto, na grande maioria das vezes, não necessita de muitas intervenções”, explica.
 
O obstetra defende que trata-se de um modelo diferente daquele que tem sido praticado desde o século XX no Brasil. “Esse modelo relativamente novo é parte, em primeiro lugar, do princípio de que o parto é um evento fisiológico, não é uma doença. Sendo assim, a assistência ao parto não necessita da grande maioria das intervenções que usualmente são feitas”.
 
Como intervenções ele cita: suspender a dieta da mulher; fazer a episiotomia (corte no períneo); colocar a mulher em posição de litotomia (deitada naquela mesa convencional de parto); falar para a mulher fazer força; e aspirar a secreção naturalmente presente nas vias aéreas do bebê após o nascimento.
 
Edson ainda ressalta o significado da expressão “humanizado” quando relacionado ao parto. “A assistência adequada ao parto fala muito do apoio. A mulher em trabalho de parto não está doente, é uma mulher sadia que precisa de apoio, de cuidado, o que implica numa postura do profissional de proximidade com essa mulher, essa parturiente que está ali e precisa de apoio”.
 
Ele continua: “Uma mulher que entra em uma maternidade em trabalho de parto idealmente não deveria ficar sozinha em nenhum momento, até o nascimento do bebê. O apoio, a necessidade de ter uma pessoa ao lado é evidente em uma mulher em trabalho de parto. Talvez até seja por isso que essa questão do nome de humanidade realmente se aplica a esse momento. É humanizar, é estar próximo”.
 
Mais de 40 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, participaram da oficina, segundo o diretor técnico e coordenador de obstetrícia do HFA, Álvaro C. Mendes de Oliveira. “Eles ficaram muito satisfeitos com a oficina. O doutor Edson tem muita experiência nessa nova forma de parto que está se disseminando no país”, acrescenta.
 
O superintendente da instituição, Jailton Pedroso, aposta no investimento em qualificação. “O Hospital Francisco de Assis se preocupa com a capacitação, com a reciclagem do seu corpo de enfermagem, do seu quadro de médicos. Hoje não tem como trabalhar sem os conceitos da ciência, sem a filosofia e sem as propostas da humanização na assistência, principalmente ao parto”.

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